Surrounded by sound: how 3D audio hacks your brain – Binaural audio explained

The Verge has a great story on how binaural audio is recorded and how it is perceived by our brains:

Surrounded by sound: how 3D audio hacks your brain.

It is a great story on how our brains respond to the 3D sound around, and it is just an eight-minute read.

What are Binaural Recordings?

Binaural audio recordings reproduce the way we listen. For this audio engineers use microphones placed 18cm apart. This distance mimics your ears and the way we listen to sounds. But it is not enough to place the microphones 18cm apart. Binaural audio also takes into account the mass of the brain, which acts as a barrier to sound propagation, and mannequin heads are used, among other techniques. In result, recordings that explore this create soundscapes that promise be more immersive and feeling 3Dish. They aim to put you in location by hearing the binaural audio.

Here’s an example of a binaural audio recording from SoundCloud. Try to use headphones and listen to the 3D aspect of this recording.

Listening to Binaural Audio

Naturally the best way to listen is to have a good pair of cans (headphones), or even better, to use in-ear headphones. They provide you the richest experience. Also, close your eyes and imagine the scene of the binaural recording. A binaural recording is not the same thing as a stereo recording because in stereo capture doesn’t necessarily try to imitate the human ear placement. Also, this kind of recording has been used to entrain the brain to allow for higher concentration. Those are called Binaural Beats and according to the different bands and frequency used, can lead you to relax or to focus better.

Binaural audio is not everyone’s cup of tea but it produces unique experiences that you might enjoy. Maybe they are also a good sleeping aid?

Tom Waits – Bad as me

Tom Waits está de volta com mais uma colecção de músicas com letras intrigantes e misteriosas. O novo disco deve estar no mercado daqui a dois meses, mas até lá Tom Waits aproveitou para fazer um rant acerca da forma como a falta de privacidade na internet o preocupa, naquilo a que ele chama de “Private Listenning Party”.

Bossa Nova + Tóquio + Globo espelhado

Tokyo Jihen from Moon on Vimeo.

a.k.a Tokyo Incidents

Quando a música está em todo o lado e sem dúvida que no princípio desta Bossa nova japonesa pensei que ia ouvir algo de um país mais quente… e próximo. No final uma boa surpresa para um fim de semana de muito sol. A não perder pitada até ao fim por causa dos solos.

(Só não percebi o fetiche da mala a tira colo e do globo espelhado tipo disco anos 70/80)

= Bom fim de semana! (que vou para a praia)

As mentiras do Costume da 'Indústria' da música

[ad#ad-1] A indústria da música, como de costume, é perfeita, não faz asneiras. O seu modelo de negócio foi estabelecido no tempo dos gramofones e não precisa de mudar. A AFP (associação fonográfica portuguesa) descobriu que em 2008 a venda de música em Portugal caiu 11,5% e imediatamente veio para a imprensa culpar a “pirataria” esse monstro de costas largas que serve para amparar as asneiras e mentiras da indústria.

Diz o director da AFP que a crise da música está directamente relacionada com a pirataria da música na Internet. COMO? Onde é que o senhor fundamentou esta opinião? Pode mostrar os estudos que imputam a diminuição de vendas com o aumento da pirataria? Aliás, certamente não leu / ouviu um estudo dos hábitos do consumidor feito pelo Grupo NPD em que as conclusões são simplesmente diferentes ou o artigo do The Guardian em 2008 que mostra que a música pirateada na internet é uma fracção da música pirateada[1b]:

Mais, diz ainda “Há gerações que não compram música, só fazem downloads pela Internet e há um trabalho que está por fazer”. O senhor deve saber mais do que nós. Primeiro utiliza GERAÇÕES, no plural como se todos os que conhecemos, desde o meu avô de 95 anos ao meu gato fossem bandidos. Pode indicar estudos que mostrem a estratificação por idades (já que fala em gerações) daqueles que fazem pirataria? E como o senhor não fez o trabalho de casa não sabe de estudos que dizem exactamente coisas como: “digital music sales will grow at a compound annual growth rate of 23% over the next five years”[1a]

Mas acham que acaba aqui? Logo a seguir diz com toda a autoridade que a presidência de uma associação lhe dá: “É muito difícil o iTunes conseguir singrar se num site ao lado um mesmo álbum for disponibilizado gratuitamente.” COMO? O que sabe o senhor da AFP que o presidente da Apple não sabe? É que olhando para o que saiu nos últimos anos em termos de vendas é, só para exemplificar:

2005 – iTunes storms into top 10 music sales chart [1]

2005 – iTunes scores 80 per cent of UK downloads [2]

2006 – “revenue on iTunes soared by 84%. In addition, the number of transactions jumped 67%, and the amount spent per transaction was up 10%.”[3]

2007 – “The iTunes service wields incredible power in the music business, since it accounts for more than 76 percent of digital music sales. And its influence is on the rise: Apple recently passed Amazon to become the third-biggest seller of music over all, behind Wal-Mart and Best Buy, according to the market research firm NPD.”[4]

2007 – iTunes Music Store—songs sold Launch: April 28, 2003 25 million songs: Dec. 15, 2003 “Over” 70 million songs: April 28, 2004 100 million songs: July 12, 2004 150 million songs: Oct. 15, 2004 200 million songs: Dec. 16, 2004 250 million songs: Jan. 24, 2005 (50 million in 38 days) 300 million songs: March 2, 2005 (50 million in 36 days) 350 million songs: April 13, 2005 (50 million in 41 days) 400 million songs: May 9, 2005 (50 million in 30 days)
500 million songs: July 5, 2005 (100 million in 57 days) “Over” 600 million songs: Oct. 25, 2005 (“over” 100 million in 112 days) 850 million songs: Jan. 10, 2006 (250 million in 76 days) 1 billion songs: Feb. 22, 2006 (150 million in 42 days) 1.5 billion songs: Oct. 26, 2006 (500 million in 246 days) 2 billion songs: Jan. 9, 2007 (500 million in 80 days) 2.5 billion songs: April 1, 2007 (500 million in 82 days) [5]

2008 – iTunes Records a Sales Milestone – Apple Inc. has surpassed Wal-Mart to become America’s No. 1 music store, the first time that a seller of digital downloads has ever beaten the big CD retailers. [6]

A verdade é que estes links e sites mostram um cenário muito diferente daquele que o presidente da AFP quer fazer passar. O problema não é achar que a pirataria é má. Todos achamos e seria óptimo que houvesse um mundo onde não existisse, de qualquer tipo, mas a verdade está na forma como a indústria se tem comportado. A indústria acha que “tem direito” a vender todos os anos mais. A indústria acha que quando o seu modelo de negócio está a falhar, em vez de perceber porque perdeu 20 milhões de compradores de CDs (nos EUA e que não foram para outros meios), é mais fácil atirar a culpa para um lado obscuro e ilegal chamado pirataria digital. A AFP não quer acabar com a pirataria. A AFP quer apenas receber mais dinheiro. O dinheiro que ela acha que tem direito segundo um modelo de negócio que as pessoas cada vez menos querem. E pior que tudo o resto é que vem para uma imprensa acrítica que lhes dá voz sem fazer um pouco de investigação. Como o que é dito vem de uma “associação” deve ser verdade! E basta colocar o que a pessoa disse entre aspas para que a imprensa se escuse a fazer um pouco de investigação. A estratégia da AFP é clara. Criar um panorama negro, irreal, de forma a que futuramente legislação que garanta a perpetuação do seu negócio falhado, seja aprovada. Ainda por cima não se coíbe de acusar tudo e todos, inclusive de inventar factos no que diz respeito ao iTunes para tentar justificar o seu ponto de vista. Já o vimos no passado com tantas outra medidas e polémicas. Infelizmente é pena que assim seja.

Referencias: [1b] – The Guardian [1a] – Music downloads to surpass CD sales by 2012, Forrester study says [1] – Silicon.com [2] – Silicon.com [3] – InformationWeek [4] – New York Times [5] – macsimumnews [6] – LA Times

Yahoo acaba com DRM! Clientes queixam-se?

Há boas notícias às quais imprensa gosta de dar a volta para servir interesses que não percebo. Quando a Microsoft decidiu acabar com os servidores de autorização das músicas com DRM, todos se revoltaram, o que levou a Microsoft a voltar atrás. Agora é a vez do Yahoo! anunciar que vai desligar os servidores que autorizam as músicas com DRM a tocar num determinado computador e novamente as queixas parecem estar a subir de tom.

Estamos a assistir ao fim do DRM e os patos que compraram música com DRM queixam-se que podem ficar sem poder ouvir as suas músicas no futuro. Para já o Yahoo garante que mesmo após o desligar dos servidores de autorização as pessoas podem continuar a ouvir as músicas no computador onde as tiverem (até que mexem a fundo no OS). Mas esperem, as pessoas compraram as músicas, e se tiverem que formatar o computador?

O irónico é que o Yahoo sugere que as pessoas gravem CDs de música (que não contém DRM) para preservar dessa forma as músicas que comprararam. Então agora já não há problema em dar a volta ao DRM?

O extraordinário é que os clientes que compraram música com DRM agora parecem fazer muito burburinho, queixando-se que não vão poder ouvir a sua (deles? dream on) música. Preocupações essas que estão estranhamente a ter eco na imprensa. A verdade é que quando essas músicas foram compradas não ouvimos esses mesmos clientes a queixar-se do DRM.

Parece-me que por detrás destas notícas há mais que simples clientes descontentes. Há a indústria do cinema a tentar fazer passar a ideia que ao DRM não é assim tão mau porque ainda depende dele a 100% para controlar a distribuição, zonas e afins e a ideia de que o DRM morreu efectivamente é má para o seu negócio. O que aconteceria se os tais clientes que agora se queixam do fim dos servidores de autorização do Yahoo, começassem antes a reclamar do DRM dos filmes Blu-Ray e se recusassem a comprar músicas ou filmes com DRM? Ou então que passassem a procurar música em locais alternativos, ou mesmo procurar no google mp3?

O DRM é mau, errado e cerceador das nossas liberdades. A notícia do fim dos servidores de DRM do Yahoo devia ser louvada como positiva, não como um cataclismo como alguns pretendem fazer passar.

Les Tics – Novo álbum

Quem me acompanha há algum tempo sabe que uma das minhas bandas favoritas é os Gianoukas Papoulas. Mais recentemente o Olavo Rocha, vocalista da banda, falou-me que estavam com um projecto novo, chamado Lestics. Na altura lançaram o álbum 9 Sonhos. Agora chega aos escaparates um novo trabalho intitulado “Les Tics”, que segue uma linha de produção independente, distribuindo o trabalho livremente na internet e gravando tudo em casa ou quase…

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O Rock de S. Paulo é muito diferente daquele que se ouve cá fora como sendo rock brasileiro. Não é tão bem disposto, é mais introspectivo, mais desiludido com a vida e mais urbano. Este novo álbum é uma continuação óbvia do primeiro e particularmente gostei da faixa n. 9 “Ego” que traz para a frente o tom experimentalista e irreverente que caracterizam os Lestics. Sem dúvida uma bela prenda de Natal.

Ah!… Já disse que o álbum é GRATIS? Podes fazer o download do Les Tics no site oficial da banda. Sem DRM nem limitações de porra alguma. Grátis, Free, de Borla…

Obrigado Olavo.