Descobrir música nova na net?

[ad#ad-2] Procurar música na internet nem sempre é simples. Apesar de muitas bandas disponibilizarem os seus álbuns para download sob licenças creative commons, ou artísticas, não é fácil chegar a novos sons. Daí que muitas vezes o melhor seja mesmo procurar no Google. Por exemplo esta música:

[audio:http://stream5-6.jamendo.com/7510/mp31/05%20-%20Stidiek%20-%20Naufragos%20Pesca.mp3]

dos Stidiek, um projecto espanhol de Pamplona (distribuída sob uma licença CC) não seria facilmente encontrada, mesmo que a banda a divulgue no MySpace ou Jamendo

[ad#ad-1]Claro que procurando pelo nome do projecto conseguiremos encontrar páginas do autor… mas é preciso conhecer o nome da banda. Uma questão que se coloca então para os novos autores é como ultrapassar este desconhecimento inicial que as pessoas tem do seu trabalho? É que a internet, como muitas outras redes sociais, está organizada num modelo do tipo “Scale Free” onde aqueles que já tem mais referências recebem mais citações. Este mecanismo reforça os nomes conhecidos. O Google utiliza esta noção no seu algoritmo de PageRank por exemplo.

O que importa aqui é perceber como é possível ter um um sistema que mostre resultados dos mais pequenos, dos tais que ficam na cauda longa e que de outra forma não conseguirão ter a visibilidade dos estabelecidos que já possuem mais ligações?

Não tenho resposta para esta pergunta (se tivesse estaria rico) mas a verdade é que o sistema actual de Hub and Spoke tem defeitos principalmente porque os Hubs se tornam gigantes, sem que isso seja reflexo de qualidade acrescida, seja na música, na literatura ou no número de leitores de um site ou blog. Talvez a solução passe por uma reeducação do consumidor, fomentando a procura de coisas originais e diferentes em vez de procurar uma normalização pela moda.

Na música isto é ainda mais importante quando se sabe que para além do efeito scale free ainda se tem que lidar com os interesses das editoras de música, que tem todo o interesse em manter os músicos independentes longe das audições, para não afectar as vendas dos seus músicos. Há uma efectiva ditadura da música que ouvimos! Como se pode dar a volta a isto?

Hoje joguei o Spore! Primeiras Impressões

Joguei, e realmente posso dizer que gostei, embora honestamente o percurso de fazer evoluir uma personagem num jogo de computador já não me cative assim tanto. A idade tem destas coisas e nada como ser fiel à nossa novela de sempre (Oolite).

[ad#ad-1]Em todo o caso, o problema deste jogo é mesmo o DRM, que apesar de ter sido aliviado pela EA no que diz ao número de instalações que um utilizador pode fazer, continua a chatear o utilizador. Nada que uma visita a uns sites de Bittorrent não permita encontrar alguns utilizadores que estejam a partilhar algo menos lícito… e que resolva (e acredito que mesmo alguns utilizadores que compraram o jogo, vão proceder dessa forma quando ultrapassarem o limite de instalações)

Em relação ao Spore fiquei muito agradado com a experiência do jogador, embora não seja muito fã dos jogos point & click. Acho que é algo que nem sempre funciona bem, e prefiro os jogos centrados no teclado. Quanto aos sistemas evolutivos parecem estar muito bem conseguidos, embora não tenha ainda jogado o suficiente para perceber se toda a tecnologia de vida artificial que tanto se falou ao longo do desenvolvimento, não poderia ser substituído por uma simples máquina de estados (ou de Touring).

Já alguém experimentou o Spore? O que acharam? Vale a pena investir mais tempo a jogar do que as 3 horas ou 4 horas que já joguei? Estou particularmente interessado em perceber como é que toda a lógica das disciplinas de vida artificial foi incluída no jogo. Os gráficos ou performance não são propriamente o meu ponto de interesse aqui (já disse que o meu jogo favorito e que jogo quase todos os dias é o Oolite?)

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Yahoo acaba com DRM! Clientes queixam-se?

Há boas notícias às quais imprensa gosta de dar a volta para servir interesses que não percebo. Quando a Microsoft decidiu acabar com os servidores de autorização das músicas com DRM, todos se revoltaram, o que levou a Microsoft a voltar atrás. Agora é a vez do Yahoo! anunciar que vai desligar os servidores que autorizam as músicas com DRM a tocar num determinado computador e novamente as queixas parecem estar a subir de tom.

Estamos a assistir ao fim do DRM e os patos que compraram música com DRM queixam-se que podem ficar sem poder ouvir as suas músicas no futuro. Para já o Yahoo garante que mesmo após o desligar dos servidores de autorização as pessoas podem continuar a ouvir as músicas no computador onde as tiverem (até que mexem a fundo no OS). Mas esperem, as pessoas compraram as músicas, e se tiverem que formatar o computador?

O irónico é que o Yahoo sugere que as pessoas gravem CDs de música (que não contém DRM) para preservar dessa forma as músicas que comprararam. Então agora já não há problema em dar a volta ao DRM?

O extraordinário é que os clientes que compraram música com DRM agora parecem fazer muito burburinho, queixando-se que não vão poder ouvir a sua (deles? dream on) música. Preocupações essas que estão estranhamente a ter eco na imprensa. A verdade é que quando essas músicas foram compradas não ouvimos esses mesmos clientes a queixar-se do DRM.

Parece-me que por detrás destas notícas há mais que simples clientes descontentes. Há a indústria do cinema a tentar fazer passar a ideia que ao DRM não é assim tão mau porque ainda depende dele a 100% para controlar a distribuição, zonas e afins e a ideia de que o DRM morreu efectivamente é má para o seu negócio. O que aconteceria se os tais clientes que agora se queixam do fim dos servidores de autorização do Yahoo, começassem antes a reclamar do DRM dos filmes Blu-Ray e se recusassem a comprar músicas ou filmes com DRM? Ou então que passassem a procurar música em locais alternativos, ou mesmo procurar no google mp3?

O DRM é mau, errado e cerceador das nossas liberdades. A notícia do fim dos servidores de DRM do Yahoo devia ser louvada como positiva, não como um cataclismo como alguns pretendem fazer passar.

Euro 2008 – Força Portugal

euro2008-scolari-portugal.jpg

Começa hoje a grande festa do futebol europeu!

Embora honestamente não acredite muito nesta selecção, principalmente porque sinto que lhe falta o líder natural para além do modelo de jogo (mas isto se não houver é culpa do treinador), tenho a dizer que agora é chegada a hora de deixar as análises de parte e as críticas que mesmo justas não servem para nada agora que a competição arranca.

Já escrevi e pré-publiquei um artigo a dizer apenas “SOMOS CAMPEÕES” que aparecerá no fim do jogo de dia 29 de Junho. Até lá não sou mais crítico e vou torcer, sofrer e gritar por aquela equipa e por aquela bandeira que é a de todos nós.

FORÇA PORTUGAL!

88 minutos

Estreia hoje o 88 minutos. Se gosta do Al Pacino vá ver. Se o Al Pacino não lhe diz mais um outro qualquer actor de Hollywood então poupe o dinheiro dos bilhetes ( que estão cada vez mais caros ) e espere pela edição em vídeo.

I am Legend

Vi finalmente o I am Legend e honestamente fiquei com uma desilusão muito grande. O filme vale apenas pelas imagens de Manhattan e pelo Shelby GT500 vermelho do princípio do filme… A história começa por prometer muito, mas parece-me que a dada altura eram tantas as possibilidades para o filme que acabaram por não seguir nenhuma ideia concreta. Aliás a prova disso é a existência de uma final alternativo.

É bom entretenimento, mas não conseguiu passar disso quando tinha o potencial para ser um filme muito importante.

Livros de Natal – Gulbenkian

Estatística Bayesiana de Carlos Daniel Paulino, M. Antónia Amaral Turkman e Bento Murteira

Processamento Adaptativo de Sinais de Sílvio A. Abrantes

Zeólitos: Um Nanomundo ao serviço da Catálise de Michel Guisnet e Fernando Ramôa Ribeiro

O princípio da relatividade de H.A Lorentz, A. Einstein e H. Minkowvski

Sobre a constituição de átomos e moléculas de Niels Bohr

Fundamentos de Física Nuclear, vários

Teorias Sociológicas: Os fundamentos e os clássicos de M. Braga da Cruz