Anand e Gelfand a disputar o trono Mundial do Xadrez. Links úteis.

Está quase a começar o match para a disputa do título do campeão do mundo de Xadrez em Moscovo.

Os jogos podem ser seguidos em vários locais na internet a começar pelo site oficial do match, ou no site da This Week in Chess mas também noutros sites como o Chessbomb.

A competição decorrerá dia 30 de Maio e hoje à tarde há a cerimónia de apresentação. Amanhã às 15h locais (+3h que em Lisboa, pelo que cá começam às 12h) começam os peões a avançar pelas 64 casas.

A não perder para os amantes do Xadrez!

#pl118 Private Copy Levy and the Movies. Something is wrong

Portugal is now discussing a big change in the Private Copy Levy (#pl118) where we are seeing a massive discussion on social networks about it. The main justification for this new levy is that creators need to be protected and payed for.

This is just a simple analysis of some data I gathered online and that show that something isn’t right with the arguments (at least in the movies sector).

Let’s start with a plot of Movie Spectators per 1000 inhabitants:

It’s clear that we are now on a downtrend (at least from the late 70’s), but the past ten years have became at most stagnant (if not dropping) in terms of spectators per 1000 inhabitants.

But if we look at the plot of the revenue of the movies we get this picture:

We can see that Box Office revenue has grown almost steadily over the past years. So why are politicians arguing that artists aren’t being payed for their creative work when less spectators are generating even more revenue than ever?

One reason I came up with  (and there are many others) is that maybe these movies are all foreign and the Portuguese creators are out of work and therefore receiving less pay. I went on to investigate that and looked at the number of exhibitions of movies by country of origin:

Not bad, we have been growing for the past 10 years or so (with the exception of 2008). But what is the percentage of these exhibitions on the total number of exhibitions?

So we have it, only around 2 percent of the movies exhibited are from Portugal. A big drop from the 14 percent in the 80’s.

So, we have a decline in the number of spectators and a decline in the number of Portuguese movies exhibited, but the much more profitable USA movies dominate the movie theaters and the revenue of the industry is increasing every year.

With the argument that the Portuguese creator needs protection, everyone is going to be taxed on any kind of storage device while at least in the movies it looks more that the Portuguese creators are in crisis because of the movie theater industry that prefers the imports to the national production.

At least in this sector it’s not Hard Drives that are hurting the Portuguese creators. Politicians might want an extra revenue source for our deficit budget, but their arguments don’t look solid when you start looking at all the details.

One could close easily with the favorite Ministers phrase of the moment: If you can’t be payed here go abroad, but I prefer the more traditional:

Curtains Down

Estilo norma portuguesa NP405 para Endnote

Descarregue o estilo da norma portuguesa de referência bibliográfica NP405 para EndNote X2, X3 ou X4

A norma de citações bibliográficas normalmente adoptada em Portugal é a norma NP405. Quando se está a tentar escrever uma artigo académico em Portugal de acordo com esta norma de citações bibliográficas fica-se com a sensação que não há software que automatize o estilo segundo a norma.

A verdade é que a norma portuguesa NP405 para referências bibliográficas é uma chatice. Quem a escreveu confunde a parte de registo de elementos de uma bibliografia com o estilo de apresentação da mesma. Por um lado a norma np405 indica o que se tem que incluir entre elementos de citação bibliográfica obrigatórios e facultativos e por outro apresenta uns exemplos de formatação são um disparate nos tempos modernos, mas que muitas pessoas tentam interpretar à letra. A norma NP405 está ainda em total desajuste com a realidade informática e o registo sistemático e coerente dos dados praticados na maioria das revistas científicas internacionais, mas esse é ainda outro problema.

Utilizar a norma portuguesa NP405 no EndNote X2, X3 ou X4 é complicado não por causa do EndNote, mas porque a norma NP405 se presta a imensas interpretações pessoais (uma norma!!!). Na internet encontram-se umas folhas de estilo de referências bibliográficas da Universidade de Aveiro, outras da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e pouco mais. Estes estilos são muito simples, cobrindo apenas uma mão cheia de tipos de documentos a referenciar, ou em alguns casos manifestamente errados.

Download do estilo NP405

Assim, decidi meter as mãos à obra e ir adicionando vários tipos de documentos à NP405. Pode descarregar o meu estilo para EndNote da norma NP405 para referências bibliográficas pode descarregá-lo aqui. Depois é só copiar para a vossa pasta local de estilos do EndNote (Normalmente em ./Documentos/EndNote/Styles) e seleccionar no EndNote a norma de citações biblográficas NP405. style np 405 EndNote norma np 405 plug in EndNote download

Tom Waits – Bad as me

Tom Waits está de volta com mais uma colecção de músicas com letras intrigantes e misteriosas. O novo disco deve estar no mercado daqui a dois meses, mas até lá Tom Waits aproveitou para fazer um rant acerca da forma como a falta de privacidade na internet o preocupa, naquilo a que ele chama de “Private Listenning Party”.

O Mourinho é uma besta

Depois de uma noite mal dormida por causa do futebol de ontem (talvez tenha que ir comprar um colchão ao IKEA):

O Mourinho apesar de ter transformado o Real Madrid numa equipa muito melhor que a do ano passado, capaz de retirar o Barcelona da sua zona de conforto que é o tiki-taka, tem ainda muito para fazer, nomeadamente ao nível da participação do Ronaldo no jogo (principalmente nos jogos grandes onde sistematicamente se eclipsa) e ao nível da indisciplina dos seus jogadores (os do Barcelona também não estão isentos de culpa).

Não creio que o problema seja só dos jogadores e parece que no divórcio de Mourinho com a vitórias, este não sabe lidar com as derrotas em que a sua equipa merecia um pouco mais. Pode dizer-se que o Real Madrid teve azar, mas o azar era ter perdido ontem como perdeu se a equipa adversária fosse dos distritais.

Do outro lado está só uma equipa que tem jogadores capazes de dar a volta a um jogo sozinhos quando a equipa não funciona bem. O Barcelona não jogou o que costuma, mas tem Messi, Xavi ou Iniesta, jogadores que quando as coisas não estão a correr bem dão ainda uma almofada de confiança para obter os resultados.

Do outro lado a atacar Ronaldo divorciou-se dos companheiros e faltou Xabi Alonso no meio campo, muito preso nas marcações a Xavi. A defender acusa alguma tremideira, principalmente pelo lado de Coentrão/Marcelo.

No final disto tudo, o Real podia ter saído de cabeça erguida, mesmo com a zaragata final, não fosse a atitude de mau perder de Mourinho. Os jogadores desentenderem-se porque estão com as pulsações a 180 e já estafados pode acontecer em qualquer campo onde os jogos são disputados. Agora o que não se devia ver era um treinador a ir puxar a orelha / meter o dedo no olho de um técnico de outra equipa. Assim Mourinho perdeu a moral para se queixar dos outros e fazer o papel de vítima (mesmo que justo).

Se Mourinho é um símbolo de sucesso português, eu não me revejo nestas suas atitudes de zaragateiro mau perdedor, prefiro o exemplo de trabalho árduo dos sub-20, que não é bonito, mas é de equipa unida, onde todos trabalham e todos jogam com mais 10 companheiros.

Where Good Ideas Come From: The Natural History of Innovation by Steven Johnson

Where Good Ideas Come From by Steven Johnson

Read from August 10 to 15, 2011

This book is a nice collection of anecdotal stories about ideas & inventions to show how the new ideas correlate with the “adjacent possible”, “liquid networks”, “slow hunches”, “serendipity”, “error”, “exaptation” and “platforms”.

It is well written and reads fast, although in some cases seams a bit superficial and could go a bit deeper into the details of what happened. In any case I recommend it in between heavy books. It will be fun!