Encontros da Arrábida – Epilogo

My Life As Monk Would Be So Great Estou de volta a Lisboa, depois de 3 dias de encontro sobre as noções de emergência na filosofia e ciências naturais. Foram inúmeras as visões diferentes sobre o tema, que tornaram a minha (e por mim falo) mais ampla sobre a matéria.

O encontro foi também oportuno para conhecer parte do trabalho de João Fiadeiro, um coreógrafo, e da RE-AL em relação ao qual fiquei particularmente agradado e de onde surgiram discussões interessantes sobre as sinergias entre arte e complexidade.

Também conheci pessoalmente o Vitorino Ramos (com quem perdi uma rápida de 5 minutos), que apresentou uma súmula dos seus trabalhos e que aconselho vivamente a quem por aqui passa (e estiver interessado em complexidade) a explorar. Entre outras coisas o modelo desenvolvido para vencer a estratégia Tit For Tat utilizando co-evolução é muito interessante e uma das que contribuiu para eventualmente tentar algo nesta área no futuro, assim com as sua formigas kafkianas!

Entretanto outras coisa que achei interessante e que mereciam mais espaço aqui que duas linhas, são os trabalhos do Fabio Boschetti (ao qual voltarei certamente a falar, até porque quero implementar uma ideia que me sugeriu), os do Anders Lyhne Christensen sobre swarm-robotics e o do Agostinho Cláudio Rosa sobre co-evolução.

Quase no fim, uma nota para a noite de observação de astronomia organizado pelo Observatório Astronómico de Lisboa que foi excelente, apesar do frio, e que colocou 20 pessoas a olhar para o céu de forma diferente.

Mesmo para acabar, a minha apresentação correu bem. Não a coloco ainda aqui porque o trabalho que lá está descrito ainda não está concluido e em termos práticos “ainda não rendeu nenhum paper”. Mas assim que haja mais novidades elas aparecerão na secção das Publicações.