Guerra dos Browsers – Os números

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De vez em quando convém analizar os números dos acessos aos nossos blogs. Digamos que são alturas em que não temos muito para fazer e que nos levam a olhar para coisas menos importantes, como sejam os números de quem visita o blog, ou para combinações únicas de conjuntos com números primos.

A guerra dos browsers está ao rubro. De há um ano para cá notam-se algumas diferenças: O Safari tem ganho terreno e o Chrome foi entretanto lançado. Os resultados não enganam. O Internet Explorer perdeu cerca de 6% estando agora ligeiramente acima dos 50%. O Firefox perdeu 3% mantendo-se numa posição confortável mas que só não é melhor, talvez, por causa dos longos ciclos de desenvolvimento e pela sensação generalizada das pessoas sobre os dois browsers principais. Se o internet explorer tem a fama de inseguro, o firefox tem a fama de consumir recursos como se não houvesse amanhã e com isso ser muito lento.

As perdas destes dois browsers (9%) foram exactamente para os dois que procuram colmatar estes problemas (rapidez e segurança). Quer Safari, quer Chrome, procuram passar a mensagem de browsers rápidos e seguros e nestas estatísticas o Safari saltou para quase 11% de share (há um ano tinha apenas 5,2%), duplicando o número de utilizadores enquanto o Chrome ganhou uns respeitáveis 4,5%.

Nota-se que o Opera, por mais que tente, não consegue crescer, ficando preso na fasquia do 1%. Algo está a funcionar mal na forma como o Opera comunica a sua mensagem, até porque é um dos browser que normalmente apresenta novas tecnologias e ideias primeiro que a concorrência. Talvez o facto de não ser Open Source ajude a explicar a situação. Independentemente da razão, a verdade é que nunca consegui sair desta fasquia.

Depois há uma série de outros browsers mais pequenos… penuts como se costuma dizer, mas que não chegam a ser significativos.

Para mim efectivamente o mais interessante está no 3º e 4º lugar desta tabela. Safari e Chrome podem finalmente ajudar a desalojar o IE da maioria absoluta, e em conjunto com o Firefox criar um panorama mais democrático na hora da escolha do browser a utilizar (ainda por cima numa altura em que a MS vai vender o Windows sem browser na união europeia). Mostra também que nem todos os utilizadores precisam dum browser que faça tudo. O Firefox pode ser muito bom (até será o melhor), mas nem todos necessitam de tudo o que o Firefox faz. Safari e Chrome fornecem essas alternativas.

nota: os números apresentados são válidos para o Sixhat Pirate Parts