Portugal e as contas do futebol

  • Depois do jogo de ontem fica patente que há algo de muito errado na PSICOLOGIA dos jogadores Portugueses. Não é possível ser sistematicamente a selecção que MAIS REMATA E NÃO MARCA. A probabilidade de isto ser um outlier começa a ser mais pequena que um feijão. Ainda por cima quando estes jogadores até não têm problemas de marcar golos pelos clubes onde actuam. Ora isto quer dizer que algo está a ser mal conduzido na preparação psicológica dos jogadores quando estão na selecção. Os níveis de ansiedade são altíssimos e é sabido que stress dá impotência, aqui no caso seca de golos. Talvez seja altura de falarem com o Paulo Futre a ver se lhes arranjam uns pacotinhos de Libidum Fast.
  • Repito-me, mas aos 38 anos este Ricardo Carvalho não sabe jogar mal, apesar de naturalmente estar mais lento, tem uma inteligência fenomenal e é o que permite que o Raphael Guerreiro seja quem mais esteja a beneficiar de um Europeu revelador.
  • Volto a repetir-me, o Quaresma é de início. Não aguenta mais do que 60 minutos, mas são 60 minutos em que os adversários nunca sabem o que vai sair dos pés dele. Há que o aproveitar melhor.
  • O nosso meio campo é uma nódoa. Moutinho, William ou André Gomes são jogadores de receber e passar, receber e passar, receber e … ó homens, corram com a bola quando tem espaço pela frente. Por isso é que continuo a dizer que o Renato Sanches devia jogar de início a fazer de Rui Costa a levar a bola quando tem espaço para a frente em vez de jogar para os lados.
  • Quanto a contas, bem lá serão as do costume. Tudo de papel e lápis na mão para ver se dá. E era esta a selecção que ia ganhar o Euro quando se foram banquetear em Belém. O Português também acredita em qualquer patranha que lhe contem, desde que haja festa.