Pownce morreu! E agora Kevin?

O Pownce nasceu mal. Prometeu ser tudo aquilo que o Twitter não era na pior fase do serviço de microbloging com mais baleias da história da internet. Permitia carregar os Tweets ou Pownces com payloads o que era muito reclamado para o Twitter (Até o David Winer inventou o Twittergram – pelo menos até se calar misteriosamente em Outubro de 2008). Quando surgiu parecia que tudo correria bem. Aliás era feito pelo Kevin Rose, o gajo por detrás do Digg. Mas alguma coisa estava mal no reino do Pownce. Desde logo se começou a perceber que embora sem baleias azuis, o serviço era insuportavelmente lento. Aceder ao serviço, ver quem eram os contactos, ou enviar uma mensagem a partir do site era um pesadelo e uma penitência. Logo aí se percebeu que se o serviço ainda sem o número crítico de pessoas já estava a rebentar pelas costuras, muito dificilmente poderia escalar (afinal era disso que se queixavam quando falavam do twitter). [ad#ad-1] E agora basicamente os tipos da Six Apart compraram o Pownce e decidiram fechar o tasco. A compra basicamente parece ter sido efectuada para comprar os programadores (hm… não sei se será bom sinal). Basicamente foi o colocar de um fim (que vai ocorrer a 15 de Dezembro) num serviço que já ninguém queria utilizar, nem o próprio Kevin Rose que entretanto adoptou o Twitter (irónico) para o seu microblogging.

Aliás parece que as “alternativas” estão condenadas ao fracasso, o Leo Laporte andou durante uns tempos encantado com o Jaiku, até que aquilo também não parecia ir a lado nenhum e o senhor podcast decidiu voltar ao twitter. Entretanto o Jaiku não fechou, mas foi comprado pelo Google que deve andar a pensar ainda o que vai fazer com o serviço.

Quanto ao Pownce… Adeus e não voltes. Eras impossível de utilizar, impossível de interagir (até que a dada altura se fez luz naquelas cabeças e lançaram uma API) e honestamente impossível e perceber. O pownce foi apenas mais um a tentar ganhar espaço nos microblogues… e falhou.

O Pownce quis ser tudo quando surgiu… e o resto é história (bem pequenina por sinal).