5 razões para tomar notas em formato texto.

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Tenho a sensação que arranjar formas de melhorar/organizar o meu trabalho é uma missão recorrente que revisito a cada 6 meses. Sou bastante não linear nos meus processos e as minhas coisas espalham-se por pastas, programas, computadores, etc… como migalhas digitais sem fim.

Até agora a organização das minhas notas está centrada no fabuloso Evernote (tal como as da Maria João Valente), mas a verdade é que nunca gostei muito de não ter a possibilidade de editar as notas noutros softwares. Prefiro utilizar texto puro (ou uma versão MultiMarkdown que utilizo para o blogue), algo que me garante que a legibilidade futura dos ficheiros está garantida, mesmo que as aplicações onde tomo notas venham um dia a desaparecer.

Assim, neste contexto de ter tudo organizado em ficheiros de texto como base de dados, eis as minhas escolhas recentes:

  1. As minhas notas estão todas guardadas em ficheiros de texto para compatibilidade futura com tudo o que possa utilizar (win/mac/*nix/iOS/android…).
  2. As notas são guardadas numa pasta da Dropbox de forma a serem editadas em qualquer lado.
  3. Gravo as notas com extensão .md em vez de .txt para facilitar a vida aos editores de Markdown.
  4. Utilizo o nvAlt para gerir e escrever as notas no Mac. Quando estou a escrever algo longo e quero ficar concentrado apenas numa aplicação para Markdown utilizo o Mou (até tem o som das teclas de máquina de escrever antiga para os mais saudosistas, e em full screen é um ambiente completamente único).
  5. O Markdown permite que os ficheiros de texto tenham uma legibilidade que outros formatos (como o HTML) não permitem.

Claro que neste momento estou ainda a habituar-me à mudança e a tentar evitar o Evernote para tomar todas estas notas, mas até agora estou a adorar o sistema.

Paralelamente a isto tenho dois objectivos para melhorar a minha produtividade. Uma é aprender a utilizar um teclado colemak em vez do qwerty normal. A minha velocidade de escrita não é má (50-60 palavras por minuto), mas adoraria ser melhor e todos parecem gabar este layout. A outra é ser mais produtivo em termos de tempo perdido no dia a dia. São inúmeras as coisas onde perdemos tempo. Para isso estou a utilizar o RescueTime para ver onde o tempo voa. Bem, mas mais tarde voltarei a falar destes passos.

SimpleTask – O que faz, faz bem

Sou um adepto de pequenos utilitários para facilitar a nossa vida. E se no caso do Mac já analisei várias ferramentas para ajudar a organizar o dia a dia, a verdade é que no final há uma coisa que quase todos precisamos: Listas de coisas a fazer.

A minha última descoberta e agora parceiro predilecto da barra de menus chama-se SimpleTask. Simples, sem bling, e sempre à distância de um atalho. Experimentem!