Kindle 2 Internacional: Afinal é só Kindle 1 1/2

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Afinal era bom demais para ser verdade. O lançamento do Kindle 2 internacional prometia trazer a revolução dos livros electrónicos para a Europa, mas a cada dia que passa, cada vez FEDE mais.

Primeiro: o shipping é feito a partir dos EUA quando a Amazon tem lojas na Europa, o que implica pagar taxas alfandegárias.

Segundo: o Kindle vem com fichas eléctricas americanas o que implica adaptadores. Impensável!

Terceiro e talvez o mais IMPORTANTE: o Kindle 2 não vai ter a ligação à Web que a versão americana tem em qualquer parte. Nada de Ler blogs nem utilizar o browser. Simplesmente a FEATURE está Desligada.

Por isso… adeus Kindle… tiveste a tua oportunidade… mas cá por mim continuo fiel ao meu BeBook

Relatório – Assimetrias europeias

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Foi publicado ontem um relatório do Eurostat que mostra bem as assimetrias europeias.

Particularmente interessou-me a tabela que diz respeito à percentagem da população com educação completa de terceiro nível em 2007. A análise foi efectuada nas 271 regiões que constituem a Europa e, não surpreendentemente, Portugal aparece na cauda. A região que apresenta o maior nível de licenciados em Portugal é Lisboa com cerca 20% (a azul) e o mínimo nos Açores com 7,3% (a verde). O que espanta é que os 20% de Lisboa ficam abaixo de algumas regiões mais “desertificadas” de outros países. Veja-se o caso da Bélgica, Dinamarca, Finlândia ou Irlanda, todos com valores mínimos acima dos 25%.

Em termos práticos isto quer dizer que para nos aproximarmos da Europa, temos que DUPLICAR o número de licenciados que produzimos (ou então, olhando apenas para a crueza dos números como fazia uma ministra da educação cá da praça, diminuir para metade a população portuguesa).

O grande problema é como formar mais alunos? Que estratégias adoptar para incentivar mais pessoas a investir na sua formação durante mais anos? Não será certamente arranjando soluções facilitadores do tipo novas oportunidades, ou transformando as universidades em linhas de produção automatizadas. Os números mostram que é preciso reduzir esta assimetria, mas o COMO é que é importante discutir agora. Infelizmente, em semana pós-eleições não vejo uma solução verdadeiramente atractiva para convencer mais pessoas a investir na sua formação ao nível superior.

(nota: há um relatório outro publicado durante setembro com as percentagens de alunos de doutoramento na Europa. O truque é tentar perceber como aproveitar esse meio milhão de cérebros da melhor forma, seja ela qual for!)

Demonoid em baixo: que tal utilizar o Google?

Com o Demonoid em baixo, onde é que uma pessoa pode ir buscar os tão valiosos documentos que procura?

Há duas soluções simples e práticas: A primeira é utilizar o Tribler, um software desenvolvido em Delft e que permite encontrar torrents duma forma mais intuitiva.

Por outro lado a segunda solução é utilizar o nosso amigo Google: É possível definir qual o tipo de ficheiro que se pretende nos resultado com a keyword “filetype:torrent” antes da pesquisa. Assim, por exemplo se alguém estiver interessado no “A New Kind of Science” do Stephen Wolfram basta introduzir na caixa de pequisa “filetype:torrent A New Kind of Science