De eléctrico em Lisboa

De eléctrico em LisboaSegundo o Sol, o Fórum Cidadania Lisboa (FCL) defende a reintrodução dos eléctricos em Lisboa. Defendem que os amarelos (embora também hajam noutras cores) são amigos do ambiente e que as linhas são menos dispendiosas.

Pediram também que a linha 24 fosse reaberta entre o Carmo e Campolide.

Penso que as linhas de eléctrico a manter terão que ser feitas com carruagens modernas para serem utilizáveis como meio de transporte regular. É uma questão de querermos ser desenvolvidos ou apenas uns patetas parolos.

No caso das linhas de Turismo, aí sim, os eléctricos podem e até tem a sua piada serem antigos. Mas neste caso não acho que as linhas possam pretender ser uma alternativa viável para o utilizador de automóvel, como a associação pretende fazer passar. Aliás, penso que as linhas de turismo, sendo tão específicas não deviam sequer cobrar bilhete. As pessoas deveriam poder entrar e sair como e quando lhes apetecesse.

As linhas de turismo teriam que ser encaradas como um investimento da autarquia na promoção da cidade evitando ao turista toda a chatice de perceber como funcionam os bilhetes, comprar bilhetes numa língua estrangeira, ou perceber os trocos do Euro. Os eléctricos antigos, e já agora os elevadores, seriam eventualmente “pagos” por publicidade dirigida ao turista, por exemplo casinos ou hotéis.

Penso que seria a forma mais interessante de dinamizar os eléctricos e claro que se as pessoas da cidade os utilizassem, tanto melhor.

Agora considerar que os eléctricos antigos podem ser uma alternativa moderna para o transporte urbano diário, mostra que esta ideia não veio de quem os utiliza regularmente. Os eléctricos antigos são giros, mas ficam a desejar muito ao conforto e quem se sentou naquelas tábuas duras num dia de inverno sabe-o muito bem. O sacrifício feito por um turista numa viagem eventual, em que procura o “típico”, não é o mesmo que o utente que o utiliza diariamente.

Em todo o caso seria giro ver o 24 de novo a circular.

10 Razões pelas quais odeio a Microsoft

Agora que não tenho que viver com eles até os aturo, mas quando se chegam perto fico assustado. Porque é que eu não gosto da Microsoft? Aqui ficam as minhas 10 razões para odiar a Microsoft:

10. User experience. E quando falo de user experience não falo da minha, que sempre me soube orientar nos computadores, falo dos outros utilizadores Microsoft que ao não conseguirem dar com caminho se viravam para mim para os ajudar. Vivi com os OS da Microsoft desde o 3.11 (antes usava o DR-DOS) até o XP. Ou seja… entre 1992 e 2002. 10 anos de desespero sempre a pensar quando seria interrompido por alguém a pedir ajuda para imprimir uma carta.

9. Os blue screens of death. Não é preciso falar muito sobre este assunto. Durante muito tempo foi preciso fazer reboot a cada 2 horas. Uma vez por causa da lentidão, na vez seguinte por causa do freeze geral. Com o Windows Vista parece que a Microsoft resolveu este problema e adoptou o freeze como padrão.

8. Standards, quem? A forma como aldrabaram a implementação dos standards da W3C fazendo com que metade dos sites existentes na internet tenham que ter hacks nas folhas de estilos para funcionarem, ou então voltamos todos a utilizar tabelas.

7. Faça o seu site no Word. Ainda relacionado com o ponto 8, a forma como o Word exportava documentos para a Web. Escrevia-se um documento de 500 caracteres e ficava-se com um página com 200kb de tamanho. Quantos sites há por aí feitos no Word?

6. O utilizador é burro. O pressuposto de que o utilizador é um burro incompetente, exigindo sempre que tenha que confirmar todas as operações a fazer, desde o inserir a disquete a mandar um fax, é uma das maiores afrontas dos OSes da Microsoft. A responsabilização do utilizador pelo “clique aqui para aceitar” mostra a incapacidade da empresa em perceber de ergonomia e usabilidade.

5. Administrador ou User limitado? O Windows durante muito tempo era simplesmente impossível de utilizar se não fossemos administradores. Agora está impossível de utilizar, ponto.

4. Formatar, formatar, formatar De 3 em 3 meses era preciso formatar o disco e começar de novo, sempre na ilusão de que o OS ia ficar rápido. Para além disso durante 10 anos foram várias as vezes que tive que formatar o meu computador e pude verificar por experiência própria que com o mesmo computador e o mesmo CD de instalação, nunca o Windows se instalava da mesma forma.

3. Steve Balmer. Embora seja um tipo divertido, que manda umas bocas porreiras, tem uma atitude de cão de fila. Não quer saber dos seus utilizadores, nem dos muito bons, e está permanentemente na posição de quem é superior a tudo e todos. Não consigo suportar as suas sucessivas campanhas contra o open source.

2. “Você recebeu um postal virtual” Ligar o computador à internet era uma aventura. Se um utilizador zeloso podia evitar os maiores perigos com algum cuidado, emprestar o computado por alguns minutos a um amigo era sinal que o teríamos que formatar de novo.

1. E agora? Quantos vírus tens? Bem… isto era a cereja em cima do bolo para matar qualquer tentativa de acabar o dia em paz.. Um pessoa pensava que ia desligar a máquina e “uma sirene” avisava que havia mais um maldito ali perdido. Uma pessoa teria que passar mais 2 horas perdido entre ficheiros, antivírus, adware removers e registry cleaners… Era bom não era… uma pessoa até tinha medo de olhar para o computador.

Felizmente durante todos esses anos… minto, foi apenas depois de 93, tive contacto com Linux (Slackware), com um Macintosh LC e uma shell num IBM S/390 da universidade (grandes noites). Foi a forma de ir mantendo a sanidade durante esses anos de travessia do deserto.

Bem, estes são apenas alguns glitches que sempre tive com a Microsoft. Há mais! Como todo o FUD sobre o linux, ou a forma como se impuseram e impõe a governos, como o português. Coisas boas da Microsoft? A minha decisão de não tocar em computadores com o Vista. Isso tornou-me um nabo no assunto e portanto as pessoas pararam de me pedir ajuda…

E tu? Odeias a Microsoft? Apenas odeias o Windows? Quais são os teus piores pesadelos com os vários OSes por onde passaste?

Ver ainda:

Windows Vista Grátis…

Uma pergunta ao Sapo?

Porque é que no site do top das 500 palavras mais pesquisadas no Sapo aparecem tantas palavras com erros de português à frente das versões correctas?

Blogar ao Fim de Semana…

Não gosto particularmente de blogar ao fim de semana. Não sei porquê, mas como passo o fim de semana em frente a um (são dois mas quem conta?) monitor quando chego ao fim de semana prefiro descansar um pouco, fazer outras coisas, ou então fazer o trabalho que não fiz por andar a blogar (isto não é profissão).

Como a MACacada é normalmente gravada ao fim de semana, acabo por fazer outro tipo de coisas que também gosto. O podcast como meio de comunicação funciona muito bem, permite dizer coisas que por vezes, quando escritas, não teriam o mesmo impacto e permite um tom muito mais descontraído do que o mais ligeiro dos posts.

E ao fim de semana gosto que o tom das coisas seja diferente, sem tanta preocupação, mais “Hit Record N’Go“. É por isso que ao fim de semana o Sixhat Pirate Parts tem menos artigos e é mais geral. Talvez devesse fazer um podcast no SPP? Hm… deixem-me pensar no assunto.

Argh! WordPress…

Tive que voltar a colocar o template anterior aqui no Sixhat Pirate Parts porque por algum motivo os gajos no WordPress.com estão a fazer asneirada com os templates. Em alguns deles não é possível activá-los, por mais que se tente. Um deles é o K-2 pelo que até isto estar resolvido não posso voltar ao K-2…

UPDATE: Já está resolvido. Embora no painel de escolha continue a não funcionar, copiar o link dos templates que activam e substituir as variáveis pelas do K-2 funcionaram…

A emissão continua dentro de instantes…

Alguém tem aí um Portátil Roubado?

Os All Blacks tem uma forma diferente de fazer as coisas e pelos vistos quando alguém rouba alguma coisa, o melhor é mesmo oferecer-lhe cerveja. Uma fábrica desse líquido tão precioso oferece cerveja para a vida a quem devolver o computador portátil que tem dados financeiros e contactos…

Claro que há um limite: Só podem ser 12 garrafas por mês… bem.. ia morrer de sede.

When a Nobel falls from it's stand…

I’ve read the “The Independent” article and one of the things that without a doubt troubled me is that there’s still a white mans misconception of the world. The XVI century vision that Europe was the most developed region in the world still prevails in some contemporaneous minds. Like jesuit missionaries in Brazil in the XVII century, today we still behave as as if white man ways had to be imposed because of our superiority. The superiority that we so much believe on. How could we not believe it? We’ve been around for ages, we were never taught another way.

Let me tell you a short story: I was doing a research in pattern matching and communication networks, and at a certain point I had to study 2 species of cicadas that live in the south of Portugal. They live in the same geographical region and males sing to attract females for matting purposes. The question was “how do these cicadas manage to recognize their own species?” After some field research and some computer simulation we’ve found out that there are two factors that influence identification, the spectrum pattern and the time pattern of the singing. Cicadas that have a song with a broader spectrum don’t need to use time patterns, and cicadas that use a time pattern don’t need to use a broader spectrum. On mechanism compensates the lack of the other.

(The full paper can be found online at Calling Barbara if you are interested in knowing a bit more about Cicadas.)

The reason for telling you this example is that from the point of view of each species, the other might seam lazy (or if we want to rephrase it: “less intelligent”)… because they didn’t developed specialized frequencies or because they didn’t even considered singing in short pulses instead of a continuous song. The truth is that we can’t say one species is more intelligent that the other. They adapted and it was this difference that allow them to coexist.

As in your reply to Dr. Watson, there’s that little aspect in this example. I also have two species.

As you, I believe that we are the product of our genes and the product of our ways, but to say this is like saying that a rock will fall back to earth if thrown up into the sky.

What I can’t cope with is the egocentric view of the world and the attempt to impose those ways to others. And this imposing can be something as subtle as defining what intelligence is in each persons mind. (Obviously that I’ll consider myself, and those that in my model of perception are like me, the “Best”, the “Righteous” or the “Justus”. I’m not going to talk about models here as it would lead me to Robert Rosen work… ). The problem with the white mans view is that it’s based on the belief on its own superiority. Therefor the acceptance of diversity as an engine drive and not as an obstacle is something that this man can’t do.

Haply, for the human species, we are evolving in different ways. That will allow this specie to survive longer (we hope), but our genetic differences are not responsible for macroscopic level concepts like intelligence. Believing in that is to give voice to 500 years of prejudice and xenophobia. It’s like returning to the medieval dark ages all over again.

Problemas no SPP

Hoje aqui foi dia de problemas com o Feed RSS. Por causa de uns acentos num “í” nas TAGS e no ALT das imagens, o WordPress por algum motivo não conseguia colocar tudo em UTF-8 como devia… o feed andou um pouco “doido”, alguns posts apareceram em duplicado e a chatice na leitura dos artigos foi maior que de costume… a todos peço desculpa.