RSS para quê?

Alguém me sabe dizer porque é que há alguns jornais que pertencem à família que não tem RSS?

Exemplos:

http://dn.sapo.pt/

http://jn.sapo.pt/

http://diariodigital.sapo.pt/

Será que alguém percebe isto? O maior portal nacional? Não tem RSS para os seus conteúdos? Assim percebe-se porque é que eles são os maiores e com mais hits… a única forma de saber o que se passa lá é indo lá levar com aquela publicidade toda tão linda… Ainda bem que utilizo o Adblock… ou o Adblock Plus

Twitter do Público

Depois do Dave Winer ter criado um river do New York Times, de forma que se possa receber as notícias do mesmo por telemóvel ou pelo Instant Messenger de preferência, fiquei com um bichinho para fazer o mesmo.

Assim está anunciado o Twitter do Público. Um river que permite ter as últimas notícias do jornal entregues directamente no seu messenger ou telemóvel.

Para já o river é ainda uma versão experimental (alfa 0.1), porque certamente ainda tenho que actualizar os scripts, para além de compor tudo melhor. Utilizem e se descobrirem bugs avisem-me para que possa melhorar o river.

UPDATE (25 de Outubro 2007): O Público pediu-me para lhes entregar o Twitter do público, pelo que a partir de amanhã vou deixar de o actualizar, passando a responsabilidade para o Jornal. Para saber mais veja Novo dono para o Twitter do Público

RSS Editor

Para quem pretende gerir os seus RSS manualmente, não há muitas alternativas no mercado. No MAC há o excelente Feeder mas nas outras plataformas há muito poucos que sejam simplesmente um gestor de RSS. Normalmente pretendem ser pacotes completos de gestão de conteúdo, ou de produção de podcasts.

Andei a tentar encontra algo que fizesse este trabalho bem, até que encontrei uma extensão para o Firefox que faz o trabalho de forma muito prática e simples, o RSS Editor. Embora não seja uma aplicação independente (precisa do Firefox), tem a vantagem de funcionar em qualquer ambiente e permite evitar as habituais confusões na construção dos feeds.

Claro que há sempre a possibilidade de editar manualmente com um editor de texto…

Black Apple?

Ok… Os frigoríficos são brancos, a Holanda é laranja e o Porto é Azul e Branco.

Mas a nova tendência da apple para mudar a linha para produtos pretos?.. será que o iMac de 24 polegadas merece isto? Não sei o que pensar desta tendência… para isso compra-se um toshiba.

Ainda outras coisas, ando às voltas com uma instalação de linux numa pen de 512 Mb… mas por algum motivo a coisa não está a funcionar mto bem. O Grub da pen, em vez de me carregar o linux que tenho na pen (Phlak), carrega-me o linux que tenho instalado (ubuntu 7.04 Herd 4). Argh!.. alguém tem sugestões?

Uma pequena história

Vamos imaginar que você é um fabricante de carros. Uma grande empresa, sem dúvida. Cheio de sucessos no passado, mas que já não tem um carro verdadeiramente inovador há alguns anos. Entretanto o seu último carro, apesar de não ser muito seguro, foi evoluindo e muitos sucateiros fizeram fortuna. As oficinas de reparações adoraram o seu último carro. Você percebe que tem que fazer qualquer coisa importante e mete a equipa de desenvolvimento a trabalhar para reinventar o carro dos carros. O seu novo produto vai ser fascinante. Vai varrer da face da terra todos os outros concorrentes. Só vão haver carros da sua marca. O trabalho decorre como devia, e quando finalmente chega o dia do lançamento faz uma grande conferência de imprensa para apresentar o novo bólide: O carro dos carros, impossível de ter acidentes com ele, impossível de se enganar. Vai ser fantástico.

As especificações do carro? 8 metros de comprimento, 4 toneladas, um motor V12 de 6 litros e um consumo de 35 litros aos cem. Velocidade máxima: 210km/h (um pouco mais rápido que um citadino, mas muito dificilmente chamaríamos a isto um citadino). Sim, as linhas são agradáveis e modernas, mas afinal um pouco semelhantes a alguns carros da concorrência. O preço?… uma exorbitância.

Passados alguns meses depois do lançamento você descobre que as vendas estão muito abaixo das expectativas, é entrevistado por uma revista automóvel e tem que arranjar uma justificação e sai-se com:

“A culpa? A culpa é da chuva… Se houvesse mais chuva havia mais acidentes e podiamos vender mais carros!”

Esta história faz-lhe lembrar alguma coisa? Não? A mim faz.

Se mantivermos a história e se a companhia se chamar Microsoft, então o Vista é o sapo que não vende e a culpa é dos piratas, porque de resto tudo se mantém na mesma. Mas aí se calhar a história já não tem tanta piada como quando se fala de carros.