Jumpcut: um Buffer para o Clipboard

Para mim a capacidade de ter mais que um clipboard (aquela coisa do copy-paste!) é um must. Aliás, o melhor é mesmo ter um clipboard com todos os copies que se vai fazendo e poder aceder a todos com uma tecla de atalho. O Jumpcut é isso mesmo, uma pilha, com todos os copy que fazemos. E em vez de utilizarmos o Paste normalmente utilizamos a tecla de atalho especial (no meu caso CTRL+OPT+v) e temos acesso à lista de copies anteriores.

Depois é só utilizar as setas para escolher qual o copy que quer utilizar para fazer o paste! Um verdadeiro must em termos de produtividade.

Hoje é dia de CrossOver

[ad#ad-2]Como o Carlos Serrão refere, hoje é dia de crossover (se ainda forem a tempo de apanhar os servidores online). Tudo porque a empresa disse que ia oferecer licenças se o galão de gasolina descesse abaixo dos $2,79. E como a coisa aconteceu… agora é só fazer download do CrossOver para Mac ou Linux e pedir um número de série para correr as aplicações Windows nessas plataformas! Eu vou aproveitar para utilizar umas aplicações de redes sociais…

Mapas do Sapo sem Fugas … de Memória

Antes de ir de férias fiz um artigo sobre a disponibilidade de Mapas de Portugal na Internet para planear roteiros e passeios. A verdade é que não são muitos e apresentam alguns problemas que assinalei no artigo. No entanto fiquei bastante agradado com a equipa de Mapas do Sapo, que descobriu o post por acaso e que respondeu prontamente reconhecendo que havia um problema de fugas de memória no JavaScript que tinham no sistema de mapas e que o iriam resolver.

[ad#ad-1]Hoje voltaram a deixar um comentário no artigo a referir que já tinham corrigido o problema do JavaScript.

É sabido que não sou utilizador Sapo, e não sou particularmente adepto da sua política comercial, mas a verdade é que são dos poucos (senão os únicos) com uma postura destas. Reconhecer num blog, que até é crítico, que o seu produto tem falhas, mas também que as estão a corrigir é preciso olhar para a Web de forma um pouco diferente e entender que o paradigma de comunicação com os utilizadores mudou. Uma atitude muito diferente dos restantes mapas que avaliei no artigo e que estão muito presos ainda a uma era Web 1.0…

Pela atitude os meus parabéns. Prometo em breve voltar aos mapas do Sapo para ver que novas funcionalidades vão implementar.

Safari e Firefox e Windows…

A semana passada a Apple decidiu começar a tentar impingir o Safari aos utilizadores Windows. Ora vamos lá pensar alto um pouco.

O Firefox tem cerca de 25% do mercado dos browsers e basicamente neste momento o mercado dos browsers está bipartido entre o Firefox e o Internet Explorer. (O Opera tem uma cota marginal, muito porque demoraram muito tempo a perceber que o formato de distribuição do browser e a perceber que as pessoas não queriam mais o modelo Eudora no software).

Uma das frases do ano de 2007 do Steve Jobs foi a propósito do iTunes ter uma base de 300 milhões de instalações em Windows por causa do iPod fazendo com que o software mais popular da Apple fosse para Windows.

O lançamento do Safari para windows não deve ter conseguido os downloads que a Apple esperava, por isso decidiu mudar de táctica e tentar impingir o produto através do cavalo de Tróia que tem junto dos tais 300 milhões de utilizadores do iTunes.

Se a táctica for conseguida, onde vai a Apple roubar clientes? Vai roubar clientes aos utilizadores do Firefox? Ou vai roubar aos utilizadores do Internet Explorer? A meu ver não vai ser o utilizador do Firefox, uma vez que nem no Mac o utilizador do Firefox muda para o Safari.

Portanto, o que se coloca é o seguinte… qual a cota que Firefox e Safari juntos podem ter contra o mundo o Internet Explorer? Poderão os dois encurralar o Internet Explorer para uma posição minoritária?

E porque é que contabilizo os dois juntos? Porque no fundo isto é uma questão de dinheiro. No IE o motor de busca por defeito é o Live da Microsoft. No Safari e no Firefox o motor de busca é o do Google. Assim neste outra guerra Safari e Firefox são produtos indistintos. Ambos são os cavalos de Tróia do Google para tentar roubar clientes à Microsoft. Até onde poderão ir? Ver ainda:

Todo o 'ware que não queremos…

As companhias de software parece que aproveitaram a época de Páscoa para ver se podiam meter uns ovinhos escondidos nos cestos dos utilizadores.

Primeiro. A Sony, essa empresa que já deu maravilhas ao mundo como os rootkits de DRM, decidiu que iria passar a cobrar 50$ aos utilizadores para desinstalar aquele software de demonstração que vem com qualquer computador novo. Após um coro de críticas lá achou que era melhor não cobrar nada.

A Apple achou que devia impingir o Safari 3.1 (que até é um bom produto) aos utilizadores que já tivessem o iTunes ou o Quicktime em Windows, juntando ao System Update o Safari. Se por um lado os utilizadores Windows ficariam melhor servidos com o Safari, (esta opinião é apenas a minha), não compete à Apple tentar utilizar estas técnicas de forçar um software pela garganta abaixo, mas sim tem que ser o utilizador a escolher.

Isto apenas hoje, já para não falar de outros que continuam a tentar meter software pela boca dos utilizadores sem que estes se apercebam. Práticas que são de censurar e para as quais há cada vez menos paciência.