SpaceX: E o Falcão voa…

[ad#ad-2] Não foi à primeira, nem segunda, nem terceira tentativas. Foi à quarta que a SpaceX conseguiu finalmente colocar o Falcon 1 em órbita. O foguetão de combustível líquido foi o primeiro veículo de uma companhia privada a conseguir o feito.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=To-XOPgaGsQ]

Agora que o falcon 1 atingiu a sua órbita elíptica em torno da terra oscilando entre os 500km e os 700km de altitude pode-se dizer que o futuro da exploração espacial por companhias privadas finalmente começou.

Aterragem da Phoenix em Marte

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Para todos os que estiverem interessados em Marte e na exploração espacial em geral, podem hoje assistir a partir das 23h à emissão especial da NASA TV que vai transmitir em directo a aterragem da Phoenix. Contudo a confirmação do sucesso da missão só deverá vir mais tarde já depois da meia noite. Em todo o caso a melhor forma é acompanhar a emissão de vídeo utilizando a página da NASA TV ou então utilizando o link seguinte no QuickTime: http://www.nasa.gov/qtl/151335main_NASA_TV_QT.qtl.

Ainda mais se quiser saber todos os detalhes sobre a Phoenix e sobre o processo de descida o Press Kit da aterragem está muito detalhado e contém muita informação útil.

Atendendo a que 1 em cada 3 tentativas de aterrar em Marte redundaram em fracasso, este é sempre um processo arriscado. Contudo o desafio de explorar um planeta distante faz parte do imaginário humano e ajuda a empurrar a ciência e a técnica mais um passo em frente.

6 passos para toda a gente

Six_degrees_of_separation.png Nos anos sessenta Stanley Milgram, fez uma experiência que mudou a forma como vemos as relações socias. A experiência consistiu em enviar cerca e 160 pacotes de correio para pessoas vivendo em Omaha no Nebrasca pedindo que essas pessoas enviassem o embrulho para alguém que elas achassem que poderia estar mais próximo do contacto final, que era um corrector em Boston.

A experiência mostrou que a maioria dos pacotes conseguia chegar ao destino em 5 ou 6 passos ligando dessa forma pessoas que não se conheciam. A experiência deu aso aos famosos seis graus de separação que se diz existir em média entre duas pessoas escolhidas ao calhas.

Numa experiência recente, um investigador da Microsoft analisou 255 biliões de mensagens do Mensenger enviadas ao longo de 30 biliões de conversas entre 240 milhões de pessoas durante o mês de junho de 2006.

Depois de analisadas as ligações, o mapa mostrou que a distância média entre utilizadores aleatórios era de 6,6; Um número muito semelhante o de Milgram e as redes Small World o que segundo o autor Eric Horvitz, permite especular “se haverá uma harmónica para a comunicação social” e se o número 6 é alguma constante básica para medir as interacções sociais.

O fim da malária em modelo

Foto de .ash

O público noticiou que a equipa de epidemiologia teórica de Gabriela Gomes do IGC em Oeiras apresentou um modelo que mostra como é possível acabar com a malária no mundo

Erradicar a doença é sem dúvida um feito enorme, mas será que vai ser possível? A meu ver há um problema político, principalmente porque a aplicação de medidas para controlo e eliminação da malária a uma escala tão grande terá que ter a colaboração dos governos ricos ocidentais e dos governos dos países pobres afectados.

E o problema é mesmo esse: ricos e pobres a discutir algo (a erradicação da malária) que tem um valor intrínseco muito grande. Como tal presumo que venha a ser utilizada como arma para conseguir outras posições de favorecimento em assuntos paralelos… sempre às custas dos 2 milhões de vítimas anuais da doença.

Os cientistas colocaram no modelo o peso das pessoas que possuem a malária escondida, sem apresentar sintomas da doença e onde a taxa de transmissão é 6 vezes superior àqueles que apresentam sintomas e mostram que tratando a população com fármacos em zonas de transmissão moderada é possível erradicar a doença. Resta agora pensar na forma mais rápida e eficiente de poder aplicar estes conhecimentos científicos.

Ratos com super visão

A Science publicou um artigo em que mostrou que ratos alterados geneticamente conseguem passar a ver a 3 cores (os humanos já fazem isso, por isso não se preocupe) e que o cérebro destes ratos consegue imediatamente adaptar-se e utilizar a informação adicional para distinguir objectos. O curioso desta investigação é que por simples manipulação genética, é possível adicionar uma funcionalidade extra aos ratinhos de laboratório.

Em termos de saúde pública isto poderá ser fundamental para o tratamento de casos de daltonismo, onde o olho apenas possui 2 dos 3 receptores normais.