Depois do E-Ink, queremos Mirasol

Interferometric modulator display IMOD, trademarked mirasol[1] is a technology used in electronic visual displays that can create various colors via interference of reflected light.

via Interferometric modulator display – Wikipedia, the free encyclopedia.

Há novos kindles no mercado com a mais recente iteração da tecnologia e-ink, a E-Ink Carta. Mas… Mas…

O problema é que já há tecnologia para ir para além do preto e branco. A Qualcomm lançou o Toq com um ecrã colorido que seria excelente num novo Kindle!!! Isso sim, seria revolucionário.

Amazon Kindle Droid?

amazon-kindle-tablet A Amazon prepara-se para lançar um novo tablet Kindle de 7 polegadas baseado em Android, mas fazendo um fork do Android e desenvolvendo o novo kindle de 7 polegadas de forma a ficar completamente diferente do sistema do Google.

A adopção de um kindle retro-iluminado pode ser uma grande machadada na tecnologia e-ink. Se por um lado tem a vantagem de que deixa de ser preciso andar a fazer crops manhosos aos PDFs para estes serem lidos no reader de ebooks, também apresenta desvantagens ao nível da duração da bateria ou os reflexos quando utilizado no exterior. A tecnologia e-ink tem evoluído gradualmente mas enquanto não conseguir as taxas de refrescamento de um ecrã retro-iluminado… arrisca-se a tornar-se irrelevante.

A meu ver vai ser preciso esperar pelo lançamento para se perceber as potencialidades deste novo kindle. Uma das grandes vantagens do passado é a Whispernet que permite ter acesso à loja e à web em qualquer parte. É um sistema que funciona muito bem, mas que está dependente dos operadores de comunicações. Neste novo kindle a whispernet pode ser difícil de conseguir uma vez que os operadores vão olhar para este produto como um concorrente a outros tablets que vendem e para os quais os operadores vendem planos exorbitantes de dados.

O Novo kindle vai ter também uma espécie de App Store própria. No entanto não ficou ainda claro se as aplicações de android normais vão correr neste dispositivo, ou se as aplicações do Kindle terão que ser reescritas, e quais as condições de acesso por parte dos developers à mesma loja. Tudo isto parece posicionar a Amazon mais próxima do modelo de negócio de outras empresas conhecidas, e poderá ser uma forma da Amazon ganhar dinheiro. E resta saber também o que acontecerá ao Kindle para android? Se vai ser copiado para o novo Kindle ou se vai apresentar features diferenciadoras.

Outra das vantagens deste kindle “colorido” é que se torna muito mais apetecível para o mercado da publicidade, permitindo conteúdos dinâmicos a cores. Aliás quando a Amazon sugeriu a inclusão de publicidade no kindle fiquei um pouco céptico porque a publicidade no e-ink me parecia difícil. Agora no entanto, penso que fará todo o sentido, até como forma da Amazon colocar o tablet a preços reduzidos no mercado.

Em conclusão: o meu sentimento em relação a este kindle tablet é misto. Por um lado gostava que a Amazon fizesse realmente um bom dispositivo de leitura e fico contente que seja de 7″ por ser muito mais transportável. Por outro, temo que se a ecologia do sistema for demasiado fechada este dispositivo acabe na prateleira. As vendas dos primeiros 6 meses serão importantes. A ver vamos.

Macbook Air: should I, shouldn’t I debate…

Macbook Air

For years I’ve been arguing about the advantages of small format computers.

I even bought one of the first EeePC netbooks from Asus with it’s 7″ display (that is to small, by the way).

On the other way I never felt very interested in an iPad, although I recognise it is a beautiful piece of engineering.

I always felt that an eBook reader like the Kindle would be more suited (a Kindle fits for example the inside pocket of a coat easily while the iPad doesn’t) for a “on the road” device, while for computers an Eee or the Macbook Air would be perfect for computing.

Now, this brings me to my dilemma:

Looking at the alternatives, there are excellent machines out there that could take the Air out of the Macbook in any comparison that you could imagine.

I love the Lenovo Thinkpads and they are cheaper, more powerful and equally robust, but they can’t be found anywhere in Portugal.

On the other hand Apple has in Portugal the distribution channels that make it easy to go to a store and pick up one Macbook Air (something that few years ago was a mirage).

Also the reviews of the Macbook Air by people that really use it (not paid reviewers) rave about its qualities.

Quoting Maria João on the computer:

As for me, a demanding user of computers (home and work), I’ll say: The MBA 11’ is the best Mac I have owned so far. I love it.

Obviously she is delighted with the machine, and if you read through the review you’ll see that she points the bad points about it also.

Was the MBA enough for my demands (limited RAM, HD, ports, screen size)? No, if it was to be my only machine, I concluded. But yes, if it was to become the iMac’s sidekick.

The things that worry me the most is the glossy screen and probably the price of the high end 11″ macbook air vs. its performance.

I don’t worry much about the 13″ version as I wouldn’t ever buy it.

Then I have another problem: computers overload. I have a MBP from 2008, a Toshiba from 2008, a EeePC from 2008, an iMac from 2010…

Do I really need another computer?

Can I justify the price?

Hm, decisions, decisions…

Kindle 2 Internacional: Afinal é só Kindle 1 1/2

kindle2_thumbs_down

Afinal era bom demais para ser verdade. O lançamento do Kindle 2 internacional prometia trazer a revolução dos livros electrónicos para a Europa, mas a cada dia que passa, cada vez FEDE mais.

Primeiro: o shipping é feito a partir dos EUA quando a Amazon tem lojas na Europa, o que implica pagar taxas alfandegárias.

Segundo: o Kindle vem com fichas eléctricas americanas o que implica adaptadores. Impensável!

Terceiro e talvez o mais IMPORTANTE: o Kindle 2 não vai ter a ligação à Web que a versão americana tem em qualquer parte. Nada de Ler blogs nem utilizar o browser. Simplesmente a FEATURE está Desligada.

Por isso… adeus Kindle… tiveste a tua oportunidade… mas cá por mim continuo fiel ao meu BeBook

Kindle 2 internacional – Finalmente

Kindle Wireless Reading Device (6

Quem está à procura de um leitor de e-Books, e esteve literalmente ANOS à espera, vê finalmente a Amazon a colocar o Kindle 2 à venda internacionalmente.

Segundo a Amazon, o Kindle 2 vai estar disponível em cerca de 100 países e vai manter as funcionalidades Wireless.

O melhor é que, com o preço do dólar neste momento, o Kindle pode ficar por um preço super atractivo. A Amazon colocou a versão internacional a $279 que deverá estar disponível para entrega dentro de 10 dias (dia 17). Claro que ainda estará sujeito a taxas de alfândega, mas mesmo assim fica com um preço muito interessante – $359,98 segundo o Público. (Obrigado João pela correcção do preço, assim sendo dá aprox. 250€)

Agora, terá esta anúncio alguma coisa a ver com os habituais rumores de um tablet / eReader / what ever da Apple?

Sobre o caso 1984 da Amazon

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CEO da Amazon apresentando o Kindle DX

Uma das grandes confusões da semana passada foi o caso 1984 da Amazon! Não falei antes no assunto por estar num curto descanso no Alentejo, mas o facto permitiu-me ter tempo para reflectir um pouco mais no assunto. A minha primeira reacção foi “A amazon matou o kindle com esta atitude, quem é que vai agora comprar um kindle se não tem sequer a garantia que aquilo que compra será seu?” Depois surgiu a comparação “e se a Bertrand, depois de lhe vender em casa, mandasse uns empregados saltar pela janela e recuperar os livros deixando-lhe o dinheiro em cima da mesinha de cabeceira?” Claro que isto é inconcebível e segundo a lei é crime de furto. Porque depois de vendido, o livro não pertence mais ao vendedor. Mas aquilo que parece obviamente um crime, nos EUA não é. COMO? Sim.. a Amazon fez o que fez, porque nunca na verdade vendeu o livro. Apenas vendeu (em letras muito miudinhas) uma licença de utilização que pode revogar a pretexto do que lhe apetecer. Ou seja, para a Amazon e para a lei americana, o crime é permitido se for escrito num End User Licence Agreement.

(more…)

A semana passada gostei de ler…

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A MJV a propósito da recente conversão de mais um Guru do Windows ao mundo dos Macs

Na Forbes, finalmente um peso pesado dizer que a condenação do Pirate Bay é irrelevante quando comparada com o os torrents que se encontram no Google e como tal é preciso remodelar o pensar do direito de autor.

Que o Digg finalmente percebeu que não podia continuar a abusar dos utilizadores com a DiggBar.

Que o túmulo de Cleopatra pode ter sido encontrado, na CNN.

Sobre a repetição do choradinho dos jornais e jornalistas sempre que alguém lhes fecha a mangueira da publicidade, no Techdirt.

E ainda algumas notas sobre e-Book Readers: As chatices do DRM no Kindle da Amazon (uma das razões pela qual optei pelo BeBook em vez do Sony foi exactamente o carácter Open-source do BeBook); Alguns extractores de texto para ficheiros PDF. Quem quiser ler nos eBook Readers tem que ter um. E por fim na Ars Technica uma leitura do mercado de ebooks e ao papel da Amazon neste cenário, assim com os novos ecrãs de maiores dimensões que estão aí à porta.