MacBook Pro com Retina Display sem manutenção

MacBook Pro Retina Display

Quando a apple lançou recentemente o novo MacBook Pro com Retina Display, sem SuperDrive e com um disco rígido SSD por $2100 pensei logo para com os meus botões: Ora aqui está uma máquina que me pode convencer!

No entanto com o passar dos dias tenho vindo a mudar de opinião. Principalmente porque o iFixit desmontou o MBP e concluiu que esta máquina é um pesadelo para a manutenção. Baterias coladas ao chassi, memória RAM soldada à lógica, disco SSD proprietário que não permite utilizar outro do mercado, parafusos proprietários.

Basicamente a Apple não quer que ninguém mexa dentro da sua máquina.

Acontece que eu tive um par de problemas com produtos apple nos últimos anos que me custaram dinheiro:

  • O primeiro problema foi uma lógica queimada que teve que ser substituída num MacBook Pro (pre-unibody) e cuja substituição me custou quase 600€. Se a este valor ainda tivesse que adicionar mais o valor da RAM por esta estar soldada então mais valia deitar o MBP ao lixo.
  • O segundo problema foi uma ecrã que de um dia para o outro pifou e teve que ser substituído noutro MacBook Pro (unibody) e que lá levou mais 550€.

Os meus MacBook Pro ficam-me caros.

Ora qualquer reparação deste MacBook Pro Retina Display terá custos sempre superiores, devido a terem que ser exclusivamente feitos pela Apple (com os seus preços habituais) e devido ao número de componentes que será necessário substituir por estarem todos soldados. A lógica comercial da Apple parece ser fechar o Hardware, depois de ter fechado iTunes, OS X, iOS, etc… e desta forma cobrar mais por serviço igual (veja-se por exemplo o preço da RAM que a Apple coloca na loja).

O único lado positivo deste MBP é que será provavelmente agora o computador de referência que os outros fabricantes tentarão bater em termos de especificações (e provavelmente 30% mais baratos). Como não preciso de mudar de computador já (Afinal tenho dois MBP ainda a funcionar), vou esperar e não comprar este que promete ser um grande pesadelo.

Como migrei do meu MacBook para os Pros.

Quando um computador começa a ficar velho e é altura de começar a pensar em mudar para algo novo acode-nos o terror de ter que fazer a migração dos nossos dados todos para a nova máquina. Felizmente no Mac esse processo é relativamente penoso. Recentemente tive que fazer a migração do que tinha no MacBook de primeira geração a correr o Leopard para um MacBook Pro de 15″ e para um MacPro. Como fazer isto sem perder tempo e sem chatices?

A primeira coisa que me ocorreu foi a de ligar os Macs através de Firewire e utilizar o assistente de migração existente na pasta Utilities do Mac. Efectivamente o assistente de migração é talvez a ferramenta mais poderosa para fazer essa migração entre máquinas diferentes, permitindo transferir documentos, definições de correio electrónico, programas instalados, etc… da máquina antiga para a máquina mais recente.

Infelizmente os novos Macs possuem portas firewire 800 enquanto o MacBook apenas possui portas Firewire 400. Isto invalida a utilização de um cabo Firewire. No entanto é possível ligar os dois macs se ambos estiverem ligados na mesma rede local. O Mac que vai fazer a migração fornece um PIN de 6 digitos que terá que ser introduzido no assistente de migração do mac antigo. Infelizmente no meu caso ao fim de quase 1 hora o processo falhou. Presumo que a melhor forma de fazer isto seja através de um cabo com crossover, porque o sistema não está muito bem testado e não leva em linha de conta que se pode simplesmente pendurar a meio o router que se estiver a utilizar. Foi uma frustração.

A alternativa mais prática e que funcionou nos dois casos em que a testei foi utilizar o disco do Time Machine e ordenar a migração a partir deste. Quando se adiciona o disco do TimeMachine que contém o backup do nosso Mac antigo o novo mac pergunta se o queremos utilizar como disco de TimeMachine. Dizemos que não, caso contrário lá perderemos os backups. Seleccionando a opção “From a Time Machine backup or other disk” no Assistente de Migração e completamos os passos indicando na janela certa qual o disco onde temos os nossos backups.

Convém que a máquina nova não tenha ainda o utilizado que utilizávamos uma vez que vamos importar o utilizador da máquina antiga. Assim no meu caso como o meu utilizador antigo era “david” nas máquinas utilizei uma conta temporária com outro nome para apagar o user “david” da máquina nova e fazer a migração. Desta forma não há conflitos entre os Users da máquina antiga e da máquina nova.

Depois é só esperar

E ao fim de algumas horas (no meu caso foram umas 3h para transferia cerca de 120GB de dados/software/porn ) o seu novo Mac estará com tudo instalado como no seu mac antigo, o software, definições, etc… tudo está pronto a ser utilizado.

Vantagens?

A grande comodidade da migração não dar tralho nenhum. Apenas exige gastar algum tempo, mas é a solução mais simples para quem já faz backups regulares com o TimeMachine (não me diga que não faz)

Desvantagens?

Se se pedir para migrar também o software que temos… a Apple tem um bug no Assistente de Migração que indica que falta menos de 1 minuto para o fim da migração quando na realidade falta o tempo correspondente a copiar o software instalado (no meu caso cerca de 1 hora com “Less than a minute”).

A outra desvantagem é que não ficamos com uma instalação limpa. Se quisermos ter uma máquina nova sem o peso de toda a tralha que colocamos nos últimos anos, então a opção de Migração não será a mais adequada.

Alternativas: Existe para o Mac o iBackup, um software que permite fazer o que o nome indica, backups e que pode ser utilizado para quem estiver interessado em fazer a recuperação a partir de backups feitos anteriormente no Mac antigo.

Brincadeira de Natal… em Macs Expostos

Já repararam naqueles Apple Mini, iMac, Macbook e Macbook Pros expostos nas Fnacs, Vobis ou TB-Stores? Já pensaram se conseguiriam fazer uma pequena partida a quem os utilizasse? Algo inofensivo, está claro.

O que vou mostrar requer dedos rápidos, e algum à vontade com o que está por debaixo do capot de um Mac. Basicamente por se tratar de um Unix nas suas raízes, tem um programa chamado screen que permite manter aplicações a correr mesmo depois da sessão ter sido terminada. Juntando isto a um script Bash escrito em 6 linhas tem uma poderosa brincadeira. Assim o que tem que fazer é o seguinte:

1. É preciso ter acesso a um Mac numa dessas grandes superfícies! Diga que já ouviu falar muito bem de Macs e se seria possível experimentar um. Algo tipo… ver os programas que tem instalados, para que que servem, mas convença-os que quer mesmo por as mãos na massa e faça o seu ar mais naif… para que o empregado o deixe sozinho por alguns minutos.

2. Mal o empregado se afaste, rapidamente abra o Terminal (Applications / Utilities)

3. digite rapidamente os comandos:

mkdir .xserve – cria uma directoria escondida cd .xserve – muda-se para dentro da directoria editor task.sh – cria um ficheiro task.sh e abre o editor

4. já está no editor e agora é escrever o script:

#!/bin/sh while [ 0 -le 1] do sleep 600 say "STOP, This is not Windows." done

5. grave o ficheiro com CTRL+x seguido de y e Enter

6. transforme o ficheiro task.sh num executável com:

chmod +x task.sh

7. lance o screen com

screen ./task.sh

8. faça CTRL+a seguido da tecla “d” para fazer o “detach” do screen e feche o Terminal

Agora é só aguardar 10 min para que o Mac comece a falar sozinho e a repetir tudo a cada 10 minutos. Agradeça ao funcionário e afaste-se.

Não se preocupe que isto não faz nada de mal ao Mac, para além de provocar uns ares estranhos a quem o utilizar ou passar por perto e ouvir o Mac a falar. Um simples reboot acaba com a brincadeira.

Sobre o netbook da Apple

Porque penso que a Apple está a preparar um netbook?

Mas antes vamos tirar umas coisas do caminho.

O óbvio: – O iPhone por mais que se queria não é um computador. – O iPod Touch também não.

Agora que já nos livramos deste fantasma vamos ao que interessa. O mercado está doido com computadores que fiquem abaixo dos 500 dólares. É o novo nicho onde todos querem ter um computador. E lembre-se que própria apple quando inventou o Mac Mini o catalogava como o mac de $500, sendo que depois acabou por ter que esquecer esta parangona. No entanto no mercado sub 500 o que é que apple tem? no momento tem o iPhone (que não é um computador) e tem a apple TV que é apenas um media center mas que se for hackado pode ser transformado num computador, assim… (more…)

Uma tarde de Upgrades ao Macbook.

O que vou descrever pode envolver algumas actividades ilegais e portanto façam-nas se não tiverem problemas com a legalidade da coisa no país onde vivem.

O que motivou a efectuar o seguinte foi verificar a possibilidade e a facilidade com que os donos de um Macbook podem fazer um upgrade ao seu computador sem terem que recorrer ao serviço de terceiros. Para além do mais é um excelente projecto de fim de semana.

Como sabem tenho um MacBook CoreDuo de primeira geração com o Tiger 10.4.11, 2Gb de Ram e um disco de 60Gb… Seria bom conseguir fazer um upgrade a isto… talvez meter-lhe o Leopard e se possível mexer no disco que é manifestamente insuficiente. Mas pus-me a pensar se seria possível fazer isto sem gastar mais dinheiro.

Primeiro problema – Leopard. Não o comprei, mas o Macbook Pro que encomendei a semana passada já traz o 10.5.2 – Será que é possível utilizar os discos de instalação do MBP para colocar o Leopard no Macbook?

Experimentei e Não dá! Os discos são específicos para um tipo de Hardware e não funcionam noutra linha de macs…

Não desisti e pus-me a pensar! E se…

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Keynote: Pdfs para o PowerPoint

A minha mulher é arquitecta e quando está a finalizar projectos para concursos ou clientes, esta casa parece uma coisa de doidos. Casa virada atelier.

Uma das fases finais é a da produção de paíneis. Muitas vezes são produzidos em formato pdf para serem enviados para a casa de impressão. Desta vez não foi diferente, mas ao ler à última da hora umas coisas do regulamento, descobrimos que era pedida uma apresentação em … Power Point. Claro que já não havia tempo para fazer o layout do PowerPoint, importar as imagens, recolocar o texto…

E se importássemos os pdfs para uma apresentação? Após algumas tentativas desistimos. Estava a demorar muito tempo e não havia resultados.

Foi aqui que o MacBook entrou em funcionamento. Mandei partilhar a pasta dos pdfs na rede local, abri o Keynote, inseri tantos slides quantos paíneis, e em cada um importei o respectivo pdf… Exportei tudo para o formato Power Point e ainda fiz um filme QuickTime com animações (toda a gente gosta de ver um cubo a rodar). Tudo em menos de 5 minutos. Ora a isto é que eu chamo produtividade.

Utilizando VNC, Samba ou SSH no meu Ubuntu?

[ad#ad-1] Tenho dois computadores aqui em casa que gostaria de ligar porque estou sempre a trabalhar entre os dois. E para optimizar o trabalho pensei como poderia fazer para que ambos estivessem disponíveis para partilhar os dados. Várias soluções saltaram imediatamente para a mesa de trabalho, VNC, SSH ou SAMBA. Então decidi atirar-me as ver os prós e os contras de cada um e acabei a utilizar o SAMBA.

Aqui ficam as indicações para que da próxima vez eu não me esqueça disto:

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