Sobre a TV online

As televisões nacionais estão cada vez mais a transmitir as emissões também via Web. Contudo há muitos momentos em que não se vê nada por questões de licenciamento dos conteúdos para o canal Web.

Imaginemos que você vai comprar um jornal e que ao abrir a página de por exemplo “desporto” as letras desapareciam e surgia uma mensagem a dizer: “Você não pode ler esta página porque verificamos que o seu clube não permite que você leia coisas dos outros clubes”. Você continuaria a ler esse jornal e a suportar esse clube?

Então porque é que as televisões fazem o mesmo baseado nos IPs, ou nos conteúdos? Será que não percebem que estão pura e simplesmente a criar alheamento por parte dos utilizadores que muito provavelmente não vão regressar e vão procurar alternativas nos youtubes, bittorrents e afins?

Eu se for ao site de um jornal quero poder lê-lo estando em Portugal ou nos EUA ou no Paquistão.

Se for a um site televisivo quero o mesmo. Como utilizador não quero saber de IPs ou contractos que a televisão tenha feito. Quero o serviço, ponto. Se não mo fornecerem e ainda me atirarem com explicações que não resolvem a minha necessidade, então certamente não voltarei a experimentar o serviço.

O debate sobre os perigos da internet na SIC

Eu estive para não falar no assunto. Juro. É como responder aos Trolls… mas eu não sou perfeito e tinha que dizer qualquer coisa…. nem que fosse uma farpazinha, e depois de ir assistindo à reacção que se foi formando no Twitter e nos vários blogues que acompanho (e ainda há um ou dois de quem espero ouvir umas palavras sobre o assunto) achei que a forma com o Marco Santos acaba o seu post no Bitaites resume o meu estado de espirito neste momento. [ad#ad-1]

A Internet, tal como de resto a televisão, potencia o exibicionismo. A diferença neste caso é que a Internet potencia o exibicionismo de todos, enquanto a televisão potencia o exibicionismo de Moita Flores.

Entretanto o Phil, parceiro de aventuras no Triplo Expresso está a fazer um levantamento das melhores reacções ao debate da SIC. E pela amostra, a cambada de “solitários traumatizados” está toda a escrever sobre o assunto.

Actualização: O Paulo Querido sem dúvida para ler até ao fim… e com sugestões para outras reacções.

Público reinventa Pingbacks

Nos blogs já há muito tempo que tem a ferramenta dos Pingbacks. Serve para mostrar aos sites (normalmente outros blogs) visados que estamos a falar deles. O site visado pode então criar uma listagem dos sites que o linkam e permite desta forma expandir a discussão de um determinado assunto por vários blogs facilitando a vida aos utilizadores.

Agora foi a vez do jornal Público reinventar o conceito dos Pingbacks. Num janela junto à notícia surge uma caixa que mostra quais os blogs que referem aquele artigo. O serviço é prestado pelo Twingly e pelo que percebi está directamente vocacionado para o mercado dos média tradicional.

O conceito poderá ser bastante interessante porque poderá evitar o problema dos comentários directos no site do público que acabam por ter problemas com trolls. O Twingly poderá evitar isso uma vez que desta forma o link do blog será conhecido e poderá ser reportado como inapropriado a partir do próprio site do público.