Sexo, mentiras e Blogger

Sexo, Mentiras e Blogger O Blogger anunciou que não quer sexo. Nada de sexo, nudez, ou algo que possa minimamente assemelhar-se a tal. Ponto final, finito. A verdade é que o Blogger há muito que tem feito por se tornar irrelevante e esta é mais uma pequena acha para uma fogueira que já não tem grande chama.

– Se o Blogger se está a tornar irrelevante porque falas dele então?
– Foi lá que comecei a blocar, lá pelo ido ano de 2002. O Blogger era ‘a plataforma‘, era fácil de utilizar, e tinha uma comunidade em crescimento.

– Mas entretanto o Google comprou-o ao inventor do Twitter?
– Sim, e com isso começaram os problemas. Resolveram mudar o sistema de templates que ninguém entendia e era/é ainda um mistério como funciona. Inventaram um modo beta para a parte de administração que basicamente nunca evoluiu e continua ainda hoje basicamente igual. Começaram os problemas com a lentidão do serviço que fazia com que os sites ficassem algum tempo offline.

– E mudaste para o WordPress?
– Sim, em 2006. Houve um momento em que já não era possível continuar a suportar tanto disparate por parte do Google e o WordPress era a plataforma a utilizar para quem queria ter um site self-hosted. Ainda experimentei a versão hosted durante algum tempo, mas o controlo permitido era pouco ou nenhum. A versão self-hosted dá um pouco mais de trabalho mas compensa pelo controlo que se tem. E aliás mais uma vez se prova com este caso do Blogger matar o sexo que quem controla os conteúdos é quem controla os servidores da plataforma e não os autores.

– E no futuro? Continuas no WordPress?
– Para já sim. A minha instalação recorre a um plugin desenvolvido por mim para gerar versões estáticas do site de forma a que os requisitos do servidor sejam mínimos. Ainda pensei utilizar coisas como o Jekyll ou Pelican, mas achei melhor aproveitar o WordPress como base. O WordPress continua a ser muito bom e a evoluir ao contrário do que aconteceu com o Blogger ou com o Typead.

– E sugestões hosted?
– Nos pacotes tipo SUMO EM PÓ em que é só juntar água, o Tumblr desde que foi comprado pelo Yahoo! cresceu muito e está muito bom. Se tiver que montar um projecto rápido para alguém ou para um grupo, sem ter que andar a gerir nada, é certamente a plataforma que escolho. A Marissa Mayer está a fazer um bom trabalho no Yahoo!, ainda que não seja fácil recuperar o tempo dado de avanço à concorrência.

– E nacionais?
– Queres que fale do Sapo Blogs? Funcionam. Experimentei em tempos mas foi um casamento que não funcionou, mas para quem quiser algo em Portugal vale a pena, até porque honestamente não há alternativa em condições em Portugal.

– E agora?
– O Blogger está a definhar, os outros vão aproveitar alguma migração de utilizadores. Mas o que isto mostra é QUEM NÃO CONTROLA O SERVIDOR NÃO CONTROLA OS CONTEÚDOS.

2 upgrades – site estático e markdown

Markdown

Basicamente prefiro utilizar Markdown para escrever os meus posts (e não só) a qualquer editor visual é completamente irritante e normalmente o meu processo de escrever os posts era feito offline em Markdown e depois convertido para HTML que era depois colado no post. Fartei-me deste processo e decidi utilizar um plugin para o WordPress de forma a fazer bypass ao processo offline. Descobri o excelente WP Markdown e agora estou no paraíso!

Blog estático

Outro aspecto que sempre quis implementar no blog era o de servir páginas estáticas em vez de dinâmicas. O primeiro passo foi eliminar os comentários internos e mudá-los para o Disqus e seguidamente ter uns scripts que corriam via cronjob e sempre que postava algo novo. O processo era um pouco lento e impedia que utilizasse clientes xmlrpc directamente (tipo iPad ou MarsEdit). Agora finalmente escrevi um plugin do wordpress (os que encontrei não me agradaram) para resolver o problema o que facilita a utilização de geração de páginas estáticas para o site. Para já o plugin ainda está um pouco verde mas se houver interessados em saber como o implementei digam qualquer coisa nos comentários.

WGET: Uma versão estática para o WordPress

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Esta entrada serve de referência para um projecto que tenho mas que ainda não levei avante e que provavelmente será executado durante 2010:

A minha ideia é substituir o WordPress por um conjunto de ficheiros estáticos por forma a aumentar a performance do servidor. Ficheiros estáticos implica ausência de acesso ao PHP e por sua vez também Zero acessos MySQL

A minha ideia é a seguinte:

1) Ter uma instalação do wordpress algures num local escondido do servidor. 2) fazer um mirror desse wordpress com as respectivas alterações para esta área pública em ficheiros html utilizando o wget e com as alterações necessárias 3) Ter os comentários num serviço tipo disqus para evitar a parte dinâmica assim como resolver a parte dos formulário de contacto.

Isto tem a vantagem de afastar os olhares dos curiosos das pastas de administração do wordpress, torna o site bem mais ágil e evita acessos em excesso ao PHP e MySQL.

Já alguém implementou isto? Que problemas encontraram?

Bem… começando pelo wget a solução poderá passar por algo como:

wget -m -k -K -E http://xxx.sixhat.net -o /home/david/sixhat.net/

Basicamente o -m indica ao wget para fazer um mirror, o -k faz a conversão de links para serem navegáveis localmente, o -K faz backup dos ficheiros descarregados para controlar o timestamp, o -E ajusta a extensão de scripts cgi, asps ou php convertendo-os para html e o -o indica a pasta onde gravar o mirror.

[manual wget]

Argh! WordPress…

Tive que voltar a colocar o template anterior aqui no Sixhat Pirate Parts porque por algum motivo os gajos no WordPress.com estão a fazer asneirada com os templates. Em alguns deles não é possível activá-los, por mais que se tente. Um deles é o K-2 pelo que até isto estar resolvido não posso voltar ao K-2…

UPDATE: Já está resolvido. Embora no painel de escolha continue a não funcionar, copiar o link dos templates que activam e substituir as variáveis pelas do K-2 funcionaram…

A emissão continua dentro de instantes…